pra não ficar na gaveta

sábado, dezembro 09, 2006

 
durante todo o percurso de volta para casa
fiz questão de não puxar assunto

hoje prefiro vê-la angustiada
soltando ruídos, tossindo
expirando

a perguntar como ela está

do contrário, me lança
agulhas, objetos pontiagudos que me atingem com tanta força
que me desalinham, tropeço –

a gente se conhece, se brinca, se ri
se comemora, se aponta os dedos faz tanto tempo

mas agora percebo:
ela nunca me contou
o seu nome verdadeiro

Comentários:
Gostei muito dos poemas...peguei a dica no blog da luana vignon...peco permissao pra te linkar...vou acompanhar tua poesia de perto.
 
um vento violento e tracoeiro...grande abraco alice!
 
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