pra não ficar na gaveta

segunda-feira, novembro 13, 2006

 
o desconforto que ele disfarça
em trocadilhos, como se
os pés tropeçassem
nos próprios cadarços, ruge

num hálito matinal de jejum,
vira de lado no travesseiro
e retoma a respiração. Depois
me encontra, sôfrego em qualquer
esquina ou linha
reta

mordisca um pedaço de
plástico ou papel, diz que
faz calor, que faz frio,
qualquer coisa que não diga
nada, e se despede em crises

de espirros, óculos escuros
para que não notem os olhos
salpicados em conta-gotas
avermelhados
gigantescos
dissimulados.

Comentários:
alice, que LINDO!
 
Este comentário foi removido por um administrador do blog.
 
A-mei, li!
Top five.
Beijo!
Carol
 
Adoro seus poemas-retrato-3por4 (posso chamar assim?).
To de brogue tb! Aderi.
Aparece lá, apesar de vc já conhecer o texto que eu postei...O endereço:

ruacaiomario.blogspot.com

Beijo!
 
pode ser meu amanhã. acho que é melhor dormir.
no mais, aquilo de sempre. querer rio.

beijo, moça.
 
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